Informação e Cultura: O Aleph e Outras Histórias por Jorge Luis Borges

 

Publicado em 1949 (acrescido de quatro textos na edição de 1952), O Aleph e Outras Histórias é um conjunto de ficções onde encontramos os motivos “borgesianos” recorrentes: o tempo, o infinito, a imortalidade, a identidade, o duplo, a perplexidade metafísica. Descoberto na cave de um casarão devoluto, O Aleph – que dá título ao último conto e ao livro – é “uma pequena esfera de cor tornesol, de um fulgor quase intolerável”, o ponto no universo a partir do qual se vê a totalidade do universo, em simultâneo e sob todos os ângulos. Borges tê-lo-á definido com a comparação: “o que a eternidade é para o tempo, O Aleph é para o espaço”.

Imaginando os espaços inimagináveis, como o infinito experimentado em um ponto, o argentino Borges empurra os limites do que o espaço e consequentemente a arquitetura poderiam ser. Seria possível criar a experiência de um espaço sem fim? Ou de um espaço em constante mutação? Os mundos que existem dentro de ‘O Aleph e Outras Histórias’ mesclam realidade talvez além do ponto do que é possível, mas se abre para a evolução potencial de nossas experiências e percepções do espaço.

Fontes: Archdaily, Fnac